quarta-feira, 15 de junho de 2011

O FRIO PARA O GAÚCHO!

25ºC

Baianos ligam o ar quente.

Gaúchos limpam o jardim.


20ºC
Sergipanos tremem incontrolavelmente de frio.

Gaúchos tomam sol no parque.


15ºC
Carros na Paraíba não ligam mais.

Gaúchos dirigem com os vidros abaixados.

10ºC
Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.

Gaúchos botam uma camisa de manga comprida.

5ºC
Toda a população do Maranhão morre.

Gaúchos fecham as janelas de casa.

0ºC
Roraima se desintegra.

Gaúchos fazem o último churrasco no pátio, antes que esfrie.

-10ºC
Amazonenses fogem para o Deserto do Saara.

Gaúchos começam a tirar os casacos quentes do armário.

-200ºC
Papai Noel foge do Pólo Norte.

Gaúchos ficam frustrados que o carro não liga.

-273ºC
Cessa toda a movimentação atômica (zero absoluto) Gaúchos começam a dizer: 'Tá frio, barbaridade'.

sábado, 14 de maio de 2011

DIALETO GAÚCHO!

O dialeto gaúcho é um dialeto do português falado no Rio Grande do Sul, e em parte do Paraná e de Santa Catarina. Fortemente influenciado pelo alemão e italiano, por força da colonização, e espanhol e pelo guarani, especialmente nas áreas próximas à fronteira com o Uruguai, possui diferenças lexicais e semânticas muito numerosas em relação ao português padrão - o que causa, às vezes, dificuldade de compreensão do diálogo informal entre dois gaúchos por parte de pessoas de outras regiões brasileiras, muito embora eles se façam entender perfeitamente quando falam com brasileiros de outras regiões. Foi publicado um dicionário "gaúcho-brasileiro" pelo filólogo Batista Bossle, listando as expressões regionais e seus equivalentes na norma culta.
A fonologia é bastante próxima do espanhol platino, sendo algumas de suas características a não vocalização do "l" em "u" no final de sílabas, e a menor importância das vogais nasais, praticamente restrita à vogal "ã" e aos ditongos "ão" e "õe". Gramaticalmente, uma das características mais notáveis é o uso do pronome "tu" em vez de "você" (diferente do usado em São Paulo), mas com o verbo na terceira pessoa ("tu ama", "tu vende", "tu parte").

Palavras

ancinho = rastilho, rastelo, ciscador, catador de folhas

aprochegar = aproximar-se, chegar perto;

aspa = chifre

aspaço / aspada= chifrada

atucanado = atrapalhado, cheio de problemas;

baita = grande, crescido;

bergamota = tangerina;

borracho = bêbado;

branquinho = beijinho (doce);

brigadiano = policial militar

cacetinho = pão francês;

cancheiro = pessoa que tem experiência e/ou habilidade em alguma coisa

carpim = meia de homem

chapa = radiografia

chapa = dentadura

chavear = trancar com a chave;

china = mulher;

chinaredo = bordel; onde fica o chinaredo.

chinoca = prostituta;

colorado = torcedor do Internacional;

corpinho = sutiã;

cuecão = ceroula;

cuia (para mate)= parte da planta 'lagenaria vulgaris' usada para o chimarrão.

cupincha = camarada, companheiro, amigo;

cusco = cachorro, cão pequeno;

entrevero = mistura, desordem, confusão de pessoas, briga;

fatiota = terno;

folhinha = calendário;

gaudério = gaúcho;

guaipeca / guapeca= cachorro viralata.

guria = menina, moça;

lomba = ladeira;

melena = cabelo;

minuano = vento vindo do sul que trás as massas gélidas do Pólo Sul.

negrinho = brigadeiro (doce);

pandorga = papagaio, pipa;

parelho = liso, homogêneo;

patente = vaso sanitário;

pebolim = totó, fla-flu;

pechada = batida, trombada (entre automóveis)

pedro e paulo = dupla de policiais militares;

peleia = briga;

piá/guri = menino, garoto;

pila = palavra regional que dá nome a moeda nacional, no caso o Real (ex: 10 pila, 25 pila - usa-se sempre no singular);

prenda = mulher do gaúcho;

quebra-molas = lombada;

sarjeta = meio-fio;

sestear = dormir depois do almoço;

sinaleira = semáforo;

tchê = pessoa, "cara";

tercear ferro = lutar com adagas, facões ou facas grandes.

terneiro = bezerro;

trava = freio, breque;

tri = muito (ex: trilegal, tribonita);

veranear = passar o verão;

vivente = criatura viva, pessoa, indivíduo;

xirú= índio ou caboclo. Na língua tupi quer dizer "meu companheiro"

sexta-feira, 25 de março de 2011

'Cidade dos Gêmeos' no RS está no 'New York Time"


A apresentação de uma possível solução para o mistério da 'cidade dos gêmeos' gaúcha é destaque nesta sexta-feira no jornal americano 'The New York Times'.
Reforçando o destaque internacional que o tema tem recebido pela imprensa mundial, a reportagem aguarda as revelações de um estudo conduzido para explicar o alto percentual de nascimento de gêmeos em Cândido Godói (RS), uma história que motivou várias especulações.
Cândido Godói tem taxa de nascimento de gêmeos dez vezes maior que o resto do Brasil.
Cidade gaúcha recusa título de ‘terra dos gêmeos de Mengele’ O mistério aumentou quando o jornalista argentino Jorge Camarasa, autor de uma biografia sobre o geneticista nazista Josef Mengele, sugeriu que o fenômeno poderia ter sido resultado dos experimentos realizados por ele durante uma suposta passagem pela região nos anos 1960.
Os moradores se perguntam também se se trata de alguma substância presente na água da cidade, segundo reza a lenda local.
'Um grupo de cientistas agora pode descartar esses rumores de longa data. Úrsula Matte, uma geneticista de Porto Alegre, afirma que uma série de testes de DNA conduzidos em 30 famílias a partir de 2009 identificou um gene específico entre a população de Cândido Godói que aparece mais frequentemente em mães de famílias com gêmeos que naquelas sem gêmeos', escreve o jornal americano.

Pesquisadores descartaram possível 'efeito Mengele' na cidade
'O fenômeno é reforçado por um alto nível de procriação consanguínea entre a população, composta quase inteiramente por imigrantes de língua alemã.'
Os detalhes serão apresentados em um evento da prefeitura nesta sexta-feira, após dois anos de pesquisas conduzidas pelo Instituto Nacional de Genética Médica Populacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A pesquisadora foi a primeira a registrar cientificamente o fenômeno, particularmente notável na pequena São Pedro, um vilarejo de 350 moradores perto de Cândido Godói. Entre 1990 e 1994, o percentual de nascimentos de gêmeos em São Pedro foi de 10%, comparado com a média nacional de 1%.
A pesquisa analisou certidões de nascimento de 80 anos atrás e concluiu que o fenômeno dos gêmeos já existia nos anos 1930, antes da suposta passagem de Mengele pelo sul do Brasil.

Estudos feitos na água local não mostraram nenhuma substância atípica.

quarta-feira, 23 de março de 2011