Hoje, os nascidos no Rio Grande do Sul são todos chamados de gaúchos. Mas nem sempre foi assim. Os primeiros gaúchos eram formados pela mistura dos espanhóis e dos portugueses com os índios que já viviam nos Pampas do Rio Grande, Uruguai e Argentina.
Além da mistura, o gaúcho também representa um estilo de vida. É o vaqueiro que passava a vida cavalgando os Pampas, domando os bois e cavalos “cimarrones” que proliferavam à vontade pela região. Grandes carneadores, sabiam matar e aproveitar ao máximo um animal para que este lhe servisse de alimento.
Foi esse povo o responsável pelo churrasco tal qual o apreciamos hoje em dia. Por estarem distantes do litoral, os gaúchos tinham pouco acesso ao sal. Como fazer então para comer algo saboroso? A solução foi o churrasco, que conservava o suco (sangue) do animal e usava a própria gordura do assado para lhe dar maciez.
Foi esse povo o responsável pelo churrasco tal qual o apreciamos hoje em dia. Por estarem distantes do litoral, os gaúchos tinham pouco acesso ao sal. Como fazer então para comer algo saboroso? A solução foi o churrasco, que conservava o suco (sangue) do animal e usava a própria gordura do assado para lhe dar maciez.
Para isso, assavam grandes pedaços de carne. Primeiro, se fazia o fogo em um buraco cavado no chão. Depois, trespassava-se um pedaço de pau na carne e colocavam-na inclinada sobre o fogo em um ângulo de mais ou menos 45º, virando-a lentamente, até estar ao ponto desejado.
Não por acaso, as parrillas, grelhas usadas no churrasco argentino e uruguaio, são inspiradas no churrasco do gaúcho e permitem que a carne seja assada em um ângulo de 45º em relação ao fogo.
Charque
Além do churrasco, os cavaleiros dos Pampas colaboraram com o charque, carne salgada e seca ao sol, que suportava longos períodos e podia ser consumida de acordo com a necessidade do gaúcho.
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